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Marco Antonio dos Santos Filho
Marco Antonio dos Santos Filho

28d

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Peixes

Sem fazer nada... Vou começar a postar meus poemas aqui! Chamo esse de "A Donzela Voraz"

Em uma noite escura, jazia ela: Iluminada por archotes, a carne saboreava Em uma noite escura, esfaqueava ela: Iluminada por seus desejos, o matava. Matava o Branco Cavaleiro, que não resistira; Fitava seu cabelo loiro, que, de puro, nada tinha. Sabia o que a esperava: o Banquete da Carne Viva! Rasgava os pedaços. A Maldita Proteína obtinha. Primeiro, comeu seus lábios. Depois, seus olhos; Logo após, sua mão; E, por fim, seu coração. O Primeiro Gosto a lembrava, Daquela singela palavra... Que o homem ousava repetir: "O Amor por ti devo, novamente, proferir?" Seus olhos tinham um sabor diferente... Degustava da saudade, daquele que jaz morto: A saudade de vê-la, admirar sua face indiferente. Sentia isso, mesmo que seja ela seu carrasco. Os dedos dele desciam com delicadeza; A mesma delicadeza que a teria acariciado, Se ao menos ela tivesse concedido... Ao cavaleiro. Seu único desejo, jazeria realizado. Do seu peito, arrancou o músculo: Saboreou-se donde jazia seu último estímulo. Amou-a até o último segundo, E agora, destruído, resta cavar seu túmulo. Assim o fez, o Branco Cavaleiro levantou. A face da Voraz Donzela, ignorou. E na escuridão caminhou, e andou, e andou: Sozinho, no frio, memorizou: "Nunca mais amarei alguém que tenha tanto Gosto por carne de gente" Tal promessa, no entanto, Sinto, em meu pranto, que não pude cumprir. Ass: Marco ASF

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